Principais críticas ao gestaltismo
As críticas por parte dos behavioristas não tardaram: alegavam que os fenómenos perceptivos estudados pela Gestalt, como o Fenómeno de Phi, não tinham carácter científico e que os gestaltistas estavam demasiado ocupados com as suas teorias em detrimento da investigação, da pesquisa e da procura de dados empíricos.
Em contrapartida, os gestaltistas defendiam que a sua pesquisa tinha um carácter exploratório, orientado por um modelo distinto dos abordados até então. Assim, apesar de estar orientada para a experiência consciente, a Gestalt distinguia-se das abordagens com o mesmo objecto de estudo (a de Wundt e a de Titchener) por defenderem uma perspectiva fenomenológica, isto é, por assumir que a consciência é um objecto de estudo com valor científico mas não um objecto de estudo passível de ser estudado com a objectividade e precisão alcançadas no estudo do comportamento manifesto. Considerava também que o comportamento e a aprendizagem deviam ser abordados na sua relação complexa com a percepção, celebrizando a premissa “o todo não é igual à soma das partes”.
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