A morte
A incerteza de vida após a morte, juntamente com o desespero de imaginar que nunca mais iremos encontrar, ver, conversar e abraçar a pessoa que se foi, leva-nos a um paradigma aterrorizante e que desperta o medo em muitas pessoas: Como encarar a morte? Para alguns, a existência de vida após a morte traz esperança de, num futuro próximo, encontrar a pessoa que se foi, isso ajuda-a a encarar esta etapa da vida com muito mais tranquilidade. Para outros, com a morte, a vida chega ao fim e não há como evitá-la, pois, certamente, todos morreremos um dia.
Entretanto, inconscientemente, falamos da morte como se ela nunca pudesse atingir-nos, como se ela só desafiasse as outras pessoas e nunca a nós mesmos. Segundo os psicanalistas, esta também é uma forma de encarar a morte, negando-a e acreditando, mesmo sem querer, na sua própria imortalidade. Pesquisas mostram ainda que a forma de ver a morte varia de acordo com a cultura de uma sociedade, pois enquanto algumas ficam de luto absoluto, lamentando a morte de uma pessoa, outras fazem verdadeiros rituais de comemoração e adoração para quem morreu.
A vida e a morte são os limites extremos da existência humana na Terra, fazem parte do nosso quotidiano e é perfeitamente normal que a interrupção da vida desperte medo e tristeza em todos nós, pois a vida desafia a morte constantemente, é natural do ser humano querer viver eternamente. Todavia, é certo que desde o primeiro instante que nascemos, começamos a morrer gradativamente, nesse sentido, a vida pode ser vista como uma contagem regressiva, em que a cada dia vivido, torna-se um a menos no calendário da nossa existência.
Apesar da luta incessante do homem em encontrar maneiras de prolongar a vida, a morte constitui o limite sobre o controle da natureza e por esse motivo desperta tanto medo. Dessa forma, encarar a morte como uma inconformidade é uma das maneiras encontradas pelo nosso subconsciente de aceitar e enfrentar uma perda.
E tu, acreditas na vida depois da morte? Acreditas que há um espaço entre o mundo físico e outro mundo? Sugiro-te o filme “Charlie St. Cloud”, um filme romântico onde estes temas são abordados ao longo da história. Atreve-te a dar a tua opinião!
O Luto
Não importa qual a cor do luto.
Se branca na China, amarela no Egito
Se violeta na Turquia, azul no Japão
Se marrom na Etiópia, negra no Rio
Se a dor, doa a quem doer, é universal
(A. Zarfeg)
Concordo com o pequeno poema em cima. As pessoas costumam olhar muito para as outras e ver qual é a roupa que têm vestida e de que cor é. Se não corresponder ao normal imposto pela sociedade, essa pessoa está logo a ser criticada, porque não está a ter respeito pelo defunto. Para mim não é a cor da roupa que vestimos depois da morte de um ente querido que vai demonstrar a dor pela qual estamos a passar e o próprio respeito que temos por essa pessoa. A cor do luto pode ser qualquer uma, o que importa é o que nós sentimos!
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