Programa 1 - Head Start em Indígenas Americanos e Nativos do Alasca
Intervenção na educação é evidenciada pelas taxas de graduação, pelos resultados dos testes, e pelos níveis de escolaridade que é uma área em que as disparidades emergem desde cedo na vida das populações minoritárias dos EUA; eles são observados desde que as crianças entram na creche e estão relacionadas com falhas cognitivas e académicas bem como falhas nas competências sociais e emocionais na entrada para a escola.
As crianças Indígenas Americanas e Nativas do Alasca (AI/NA) estão entre os mais afectados por disparidades em termos de saúde, cuidados de saúde e indicadores sociais e económicos. Estas crianças têm uma taxa elevada de trauma, probreza e violência, morbidade e mortalidade, e serviços de saúde inadequados, constituem obstáculos difíceis de superar no desenvolvimento.
Como um dos principais esforços para preencher estas lacunas, o programa Head Start (HS) procurar satisfazer as necessidades educacionais, sociais, emocionais e de saúde das crianças de baixo rendimento através da educação pré-escolar e desenvolvimento infantil precoce, assistência médica com serviços de saúde oral e mental, e o envolvimento parental.
Diversas pesquisas mostram que a intervenção precoce na criança pode fazer a diferença na vida das crianças, tanto a curto como a longo prazo, e os resultados do Estudo do Impacto do programa HS, Estdudo das Experiências da Família e da Criança, e da Avaliação Nacional do HS têm apontado para as formas pelas quais os serviços existentes neste programa pode fazer a diferença e pode ser melhorado para ocorrer mudanças ainda mais significativas nas crianças.
Program 2 - Head Start no East Harlem
O programa Head Start oferece uma educação infantil para crianças de classes sociais de baixo rendimentos entre os 3 e os 5 anos de idade. Head Start destaca-se entre os programas da primeira infância por pôr a cabo as necessidades emocionais, sociais, sanitárias, nutricionais e psicológicas de cada criança.
Requisitos para inscrição:
· As crianças devem ter entre os 3 e os 5 anos de idade;
· As famílias devem cumprir as diretrizes de baixo rendimento;
· Todas as crianças devem ter um exame físico actual.
Horas de Operação: Existem duas sessões de meio-dia, 8-11h e 15h, de segunda a sexta-feira.
Na base do Programa em Casa, um professor e um funcionário dos serviços sociais fazem visitas semanais ao lar para envolver o filho e o pai numa variedade de actividades educativas. Uma vez por semana, todas as crianças do Programa em Casa vão para o centro ter uma aula de socialização, onde aprendem a socializar e a conviver com outras pessoas, além de aumentar as suas capacidades linguísticas e académicas. Adicionalmente, as crianças frequentam uma vez por semana aulas de natação – muitas das famílias que lá chegam não sabem nadar mas quando deixam o programa mostram-se confiantes e habilitados para ir para as praias.
(Trabalho realizado em cooperação com Eliana Calvo e Carla Costa)
Nos dois textos apresentados podemos um mesmo programa de intervenção precoce, Head Start, mas diferentes na sua estrutura. Mediante o que se pode ler, pode-se também concluir que são programas ricos em conteúdos, que estimulam quem neles participam. Isto torna-se fundamental no desenvolvimento de qualquer criança, principalmente as mais desfavorecidas económicamente, onde normalmente os pais não lhe podem pagar os estudos que queriam para os filhos. Deste modo, torna-se pertinente tornar este tipo de projectos em mais países para que se possa tornar criar condições para um óptimo desenvolvimento físico, intelectual e moral.
Há um projecto no Brasil semelhante a estes em termos de objectivos, apesar de não ser propriamente de intervenção precoce, pode tratar-se de uma continuação desse trabalho. O projecto “Abrindo Espaços” baseia-se na cultura de paz e não-violência e na promoção da cidadania de adolescentes, jovens e da comunidade escolar. Trata-se de uma iniciativa que reúne várias áreas do mandato da UNESCO – é uma ação de inclusão social que incentiva a melhoria da qualidade da escola, a participação cultural, a conscientização sobre a prevenção de DST e Aids e o cuidado com o meio ambiente.
Além de promover o desenvolvimento humano, a cidadania e a inclusão social de jovens e suas comunidades, o Programa Abrindo Espaços favorece ainda a melhoria da qualidade da educação no país, ampliando oportunidades de acesso a actividades educativas, culturais, desportivas, de lazer e de geração de renda. As actividades são abertas a toda a comunidade também com o propósito de melhorar a qualidade da relação e da interação entre professores, alunos e familiares.
Este tipo de projectos são muito nobres, não esquecendo também o quão recompensantes são. Na minha opinião, projectos destes seriam sempre bem-vindos a Portugal, pois só traria benefícios. Há que ficar a pensar nisso…
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